São Paulo, quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

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Império tenta sua revanche após 40 anos

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO

Quarenta anos depois, a chance de uma "revanche". Foi assim que o presidente da Império Serrano em 1964, Moacyr Rodrigues, encarou o desfile da escola na Sapucaí anteontem, que reeditou o enredo "Aquarela Brasileira", de Silas de Oliveira.
Rodrigues, presidente da escola em várias oportunidades, não gosta de falar abertamente, mas considera que a Império Serrano foi "roubada" há 40 anos, quando a Portela foi campeã do Carnaval carioca. Essa não é sua única certeza. Pouco antes de entrar na avenida, ele disse: "Não acho. Eu sei que vamos ser campeões".
No início, parecia que tinha razão. Na concentração, quando a bateria entrou, o primeiro setor do Sambódromo já gritava "é campeã, é campeã", fato que nem a consagrada Mangueira conseguiu. A verde-e-rosa só foi aclamada ao final.
Mas, ainda no começo do desfile, a porta-bandeira caiu, bem em frente aos jurados. Neta de Neide Dominicina Coimbra (presidente da escola), a porta-bandeira Fabiana tombou depois de sua apresentação. O desespero de ser talvez a responsável por uma má colocação da escola fez com que ela já se levantasse chorando. O público, no entanto, relevou e aplaudiu. E continuou gritando "é campeã" mesmo depois de a escola seguinte, a Beija-Flor, ser anunciada. (PEDRO DIAS LEITE E TALITA FIGUEIREDO)


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