DA SUCURSAL DO RIO

O depoimento dos moradores e as informações levantadas pela polícia do Rio mostram que a principal diferença na atuação das milícias e do tráfico é que a maior fonte de renda dos traficantes é a venda de drogas, enquanto as milícias faturam principalmente cobrando taxas dos moradores.
Ambos, porém, atuam em outras áreas, como a venda de gás, o transporte em vans ou até mesmo o serviço de TV a cabo pirata, apelidado no Rio de "GatoNet".
Para o geógrafo Jailson de Souza e Silva, coordenador do Observatório de Favelas, tanto o tráfico quanto as milícias cresceram ocupando um vácuo deixado pelo poder público. "É inaceitável que, num estado de direito, esses grupos cresçam", diz o geógrafo.


Texto Anterior: Milícias se igualam ao tráfico em terror
Próximo Texto: Parceria é "impossível", afirma governo do Rio
Índice