São Paulo, domingo, 25 de março de 2001

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Associações auxiliam pacientes

DA REPORTAGEM LOCAL

As mais de 300 associações de diabéticos em atividade no país ilustram a importância do "trabalho de formiga" que ONGs e voluntários vêm realizando. O diabetes é uma doença que avança sem dar sinal e, quando diagnosticada, exige cuidados cotidianos. Sem o apoio de associações e de grupos de pacientes, o abandono do tratamento seria maior.
No sobrado que abriga a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad), em São Paulo, a psicóloga Ada Verônica lida primeiro com o medo dos pacientes, geralmente adultos que descobriram ser diabéticos necessitando de insulina. "Imaginam que são pacientes graves porque precisam de insulina", diz a psicóloga. "Quando descobrem que todo organismo necessita de insulina, aderem ao tratamento e passam a viver melhor."
Ada, 35, descobriu que tinha diabetes do tipo 1 aos 22 anos. Desde então ela se aplica insulina duas vezes ao dia, pela manhã e à noite.
No mesmo sobrado, a voluntária Maria de Fátima Borges, bancária aposentada, 49, diabética há seis anos, é a primeira a receber os novos pacientes. "Eles chegam desorientados e deprimidos", diz Maria. "Ficam mais calmos quando digo que também sou diabética."
As associações, reunidas na Federação Nacional das Associações de Diabéticos, são pontos de encontro de pacientes que chegam pedindo informação e ajuda ou que já participam dos grupos. São também uma espécie de "mercadinho para diabético", onde o paciente pode encontrar de alimentos a publicações.


Anad - tel: 0/xx/11/5549-6704


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