UOL


São Paulo, terça-feira, 25 de março de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Magistrado não estava com escolta policial

DA AGÊNCIA FOLHA, EM VITÓRIA
DA AGÊNCIA FOLHA

Quando foi assassinado na manhã de ontem, o juiz Alexandre Martins de Castro Filho não estava acompanhado pela escolta da Polícia Militar que, por determinação do governador Paulo Hartung (PSB), deveria protegê-lo desde janeiro.
Segundo o subprocurador da República Roberto Santoro, responsável por investigações do Ministério Público no Estado, o juiz tinha dispensado a escolta ainda em janeiro, por achar que a proteção não era necessária.
Segundo funcionários da Secretaria Estadual da Segurança, Castro Filho contava com uma nova escolta desde o assassinato de um juiz em Presidente Prudente (SP).
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, até a semana passada o juiz comparecia aos eventos acompanhado por um PM.
Na manhã de ontem, juiz e policiais teriam se desencontrado. Castro Filho teria pedido que a escolta chegasse a seu prédio, em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, às 7h, para levá-lo à academia. A PM teria se atrasado. O juiz teria resolvido ir sozinho à academia.
A PM do Espírito Santo não se pronunciou ontem sobre o suposto desencontro entre o juiz e o policial responsável por sua escolta.
A Secretaria da Segurança está oferecendo uma recompensa de R$ 10 mil por informações sobre os assassinos.


Texto Anterior: Justiça sob ameaça: Juiz é morto a tiros no Espírito Santo
Próximo Texto: Relatório de 2002 revelava ameaças
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.