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Magistrado não
estava com
escolta policial
DA AGÊNCIA FOLHA, EM VITÓRIA
DA AGÊNCIA FOLHA
Quando foi assassinado na
manhã de ontem, o juiz Alexandre Martins de Castro Filho não estava acompanhado pela escolta da Polícia Militar que, por determinação
do governador Paulo Hartung (PSB), deveria protegê-lo desde janeiro.
Segundo o subprocurador
da República Roberto Santoro, responsável por investigações do Ministério Público no Estado, o juiz tinha
dispensado a escolta ainda
em janeiro, por achar que a
proteção não era necessária.
Segundo funcionários da
Secretaria Estadual da Segurança, Castro Filho contava
com uma nova escolta desde
o assassinato de um juiz em
Presidente Prudente (SP).
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça,
até a semana passada o juiz
comparecia aos eventos
acompanhado por um PM.
Na manhã de ontem, juiz e
policiais teriam se desencontrado. Castro Filho teria pedido que a escolta chegasse a seu prédio, em Vila Velha,
região metropolitana de Vitória, às 7h, para levá-lo à
academia. A PM teria se
atrasado. O juiz teria resolvido ir sozinho à academia.
A PM do Espírito Santo
não se pronunciou ontem
sobre o suposto desencontro
entre o juiz e o policial responsável por sua escolta.
A Secretaria da Segurança
está oferecendo uma recompensa de R$ 10 mil por informações sobre os assassinos.
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