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Polícia identifica grupos com arma
DA REPORTAGEM LOCAL
O serviço reservado da Polícia
Militar identificou grupos de pessoas que estariam se armando para enfrentar a tropa de choque, no
ato marcado para hoje à tarde.
As armas, no caso, seriam bolinhas de gude -usadas para derrubar os cavalos da PM- e coquetéis molotov (bombas incendiárias), principalmente.
Segundo policiais do setor de
inteligência da PM, os relatórios
foram passados para o Comando
Geral. Oficialmente, a informação
não é confirmada.
Supostos militantes do PSTU
estariam envolvidos. O presidente
nacional do PSTU, Valério Arcari,
disse ontem que os membros de
seu partido não provocarão choque com a PM hoje, mas que a sigla "não pode responder por outros manifestantes". "Estão fazendo com o PSTU nas cidades o
mesmo que tentam fazer com o
MST no campo", disse Arcari, referindo-se ao que chama de tentativa de "desmoralização do movimento social" pelas autoridades.
Segundo Arcari, incidentes recentes, como o do ovo atirado no
ministro da Saúde, José Serra, são
prova de que o PSTU não toma a
iniciativa de gerar conflitos. O
manifestante era do PT.
Lideranças que trabalham na
preparação do protesto afirmaram que é impossível controlar a
ação isolada de baderneiros.
""Infelizmente há setores interessados em tumultuar", afirmou
Dirceu Travesso, membro da executiva estadual da CUT e da direção nacional do PSTU.
Líderes de entidades estudantis
também reforçaram a orientação
para que o confronto seja evitado.
Eles temem não conseguir controlar alguns estudantes, principalmente caso haja tumulto.
"Não vamos controlar carneirinhos. Estamos falando com todas
as lideranças para que evitem
qualquer tipo de confronto, mas
não sabemos qual será a reação
deles caso a polícia parta para cima", disse Danilo Moreira, da direção nacional da UNE. A preocupação da UNE é com os estudantes "infiltrados" no movimento.
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