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Para sindicato, há falta de pessoal
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do sindicato dos
funcionários da Febem, Antonio
Gilberto da Silva, nega conivência
de agentes e afirma que as fugas
em massa estão relacionadas à falta de estrutura nas unidades e ao
déficit de funcionários.
"O que o secretário [Gabriel
Chalita] fala não se escreve, porque ele não tem credibilidade na
sociedade", disse Silva.
O sindicato afirma que falta segurança para o trabalho, principalmente em unidades como as
do complexo "Franquinho", em
Franco da Rocha.
Na época das duas fugas em
massa no complexo, a entidade
disse que os funcionários eram
ameaçados diariamente e corriam risco de morte.
Para o sindicato, o complexo
"Franquinho" não tem estrutura
para abrigar internos reincidentes
graves e existe um déficit de funcionários em torno de 40% a 50%.
A entidade também afirmou, na
época da primeira fuga em massa
em "Franquinho" (de 109 internos), em março, que alertou a
presidência da Febem de que isso
poderia acontecer no local.
Para o sindicato, as afirmações
de facilitação de rebeliões ou fugas por parte de agentes fazem
parte de tentativa da Febem de
desmoralizar os funcionários.
O Ministério Público de São
Paulo denunciou no ano passado
oito funcionários da Febem por
supostamente incitar rebeliões no
caso conhecido como "máfia da
hora extra" -a facilitação dos
motins seria uma forma de pressionar a fundação a pagar a jornada extraordinária.
Antonio Gilberto da Silva afirma, porém, que as imagens de um
circuito interno de televisão em
Franco da Rocha, na qual agentes
apareceriam entregando chaves
de portas para internos se rebelarem, foram editadas para prejudicar os funcionários.
A contratação emergencial de
servidores e o aumento da segurança nas unidades fazem parte
de uma pauta de reivindicações
do sindicato apresentada à Febem. A categoria promete paralisar as atividades se elas não forem
aceitas pela fundação.
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