São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2004

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Federação quer obstetras nos estabelecimentos

DA REPORTAGEM LOCAL

As sociedades médicas que reúnem obstetras e pediatras dizem que não são contrárias às casas de parto, desde que seu projeto seja repensado e colocado em prática de outro modo. "A equipe de uma casa de parto precisa contar com um médico obstetra, um médico pediatra, um anestesista e uma enfermeira obstetra", diz Edmund Baracat, presidente da Febrasgo, federação de sociedades de ginecologia e obstetrícia. "Só assim a gestante e seu filho estarão seguros, pois o parto é um processo evolutivo sujeito a possíveis intercorrências."
Baracat cita o caso de prolapso de cordão (enrolamento no bebê), sempre imprevisível, e que exige interferência imediata. "As casas de parto têm sua função, mas devem estar anexa a um centro hospitalar, como ocorre no Santa Marcelina."
Outra posição é que as casas não são necessárias nos grandes centros, como São Paulo e Rio, mas em lugares onde não há recursos nem instalações. "É lá que as enfermeiras obstetras teriam papel fundamental, evitando que as gestantes dêem à luz sem nenhuma atenção."


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