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"Campeãs" estão à beira da Régis
Bittencourt
DA REDAÇÃO
Das seis cidades do Estado
com maior taxa conjunta de
violência (somatória das taxas de homicídio, suicídio e
acidentes de transporte) em
2003, quatro estão à beira da
rodovia mais conhecida como a "estrada da morte": a
Régis Bittencourt.
São cidades com menos de
150 mil habitantes e índice
de homicídio médio comparável com o de algumas cidades da Grande São Paulo.
Barra do Turvo, com taxa
de 328,6 mortes para cada
100 mil habitantes, lidera o
ranking. Na divisa com o Paraná, a cidade, com 8.756 habitantes, deve grande parte
da taxa às mortes na rodovia
-o município lidera nesse
quesito, com índice de 276,3.
A taxa de homicídio, de 48,3,
é comparável com a de Barueri, na Grande São Paulo.
Das que margeiam a Régis
Bittencourt, também estão
na lista das campeãs em
mortes violentas Pariquera-Açu, Miracatu e Juquitiba.
O ranking dos municípios
com maior taxa de morte
por homicídio, no entanto, é
desatualizado. A estatística
incluída no estudo, de 2003,
não é a mais nova. Itapecerica da Serra, líder nessa modalidade de morte violenta,
caiu para terceiro lugar na
lista -o primeiro em 2004
cabe a Sumaré.
Na comparação entre 1993
e 2003, a região com maior
crescimento no número de
homicídios dolosos foi a Baixada Santista, com acréscimo de 211,3 % -passou de
97 há 12 anos para 302 no
ano retrasado.
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