São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2005

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"Campeãs" estão à beira da Régis Bittencourt

DA REDAÇÃO

Das seis cidades do Estado com maior taxa conjunta de violência (somatória das taxas de homicídio, suicídio e acidentes de transporte) em 2003, quatro estão à beira da rodovia mais conhecida como a "estrada da morte": a Régis Bittencourt.
São cidades com menos de 150 mil habitantes e índice de homicídio médio comparável com o de algumas cidades da Grande São Paulo.
Barra do Turvo, com taxa de 328,6 mortes para cada 100 mil habitantes, lidera o ranking. Na divisa com o Paraná, a cidade, com 8.756 habitantes, deve grande parte da taxa às mortes na rodovia -o município lidera nesse quesito, com índice de 276,3. A taxa de homicídio, de 48,3, é comparável com a de Barueri, na Grande São Paulo.
Das que margeiam a Régis Bittencourt, também estão na lista das campeãs em mortes violentas Pariquera-Açu, Miracatu e Juquitiba.
O ranking dos municípios com maior taxa de morte por homicídio, no entanto, é desatualizado. A estatística incluída no estudo, de 2003, não é a mais nova. Itapecerica da Serra, líder nessa modalidade de morte violenta, caiu para terceiro lugar na lista -o primeiro em 2004 cabe a Sumaré.
Na comparação entre 1993 e 2003, a região com maior crescimento no número de homicídios dolosos foi a Baixada Santista, com acréscimo de 211,3 % -passou de 97 há 12 anos para 302 no ano retrasado.


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