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Detetive é tido como "agente duplo"
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO
HORIZONTE
O detetive particular
Eloy de Lacerda Ferreira é
conhecido no submundo
da arapongagem no Brasil
como um "agente duplo"
-isto é, faz o trabalho para
quem pagar mais.
Governadores, senadores, deputados, banqueiros, policiais e empresários brasileiros e estrangeiros sempre foram o público-alvo de Ferreira, segundo a Polícia Federal.
Com a prisão dele na
quarta-feira, seus clientes
temem, de acordo com
agentes da PF ouvidos pela Folha, que algumas informações vazem.
Para conseguir clientes,
o detetive costuma propagandear ter feito serviços
especiais, "como free-lancer", afirma ele, para a
Abin (Agência Brasileira
de Inteligência) e também
para integrantes do alto
escalão da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
O lema dele é "não seja o
último a saber", como
mostra a capa de seu livro
"O Profissional do Segredo" (ed. Celebris). No livro, o detetive aparece no
melhor estilo Sherlock
Holmes, com direito a cachimbo e lupa.
Em sua casa, na semana
passada, a Polícia Federal
encontrou uma Ferrari,
com preço estimado de
R$ 650 mil, e um Mercedes-Benz, avaliado em
cerca de R$ 100 mil.
(AC e PP)
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