São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 2005

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OUTRO LADO

Só bosque não adianta, diz Estado

DA REPORTAGEM LOCAL

A diretora de projetos de paisagem da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Helena Carrascosa, afirmou ontem que a grama é muito usada pelos freqüentadores do Villa-Lobos e que "não adianta ter um parque inteiro com bosque, tem que mesclar".
Segundo ela, a intenção da secretaria foi descongestionar outros pontos do parque com essa inauguração. "A área tem o equivalente a dez quarteirões e haverá mais espaço para os visitantes."
De acordo com Carrascosa, que é engenheira agrônoma, o solo tem qualidade muito ruim no parque e, por isso, foi feito um grande investimento no plantio das mudas. "Colocamos 200 litros de composto orgânico. Preferimos gastar mais no preparo, para dar mais resultado, do que plantar árvores maiores", disse.
Muitas vezes as árvores são atrapalhadas pela existência de entulhos no solo -o local era anteriormente um aterro. As raízes ficam superficiais e existe menor estabilidade, explica.
A engenheira agrônoma afirmou que o governo estadual não está preocupado em ter imagens bonitas para foto na inauguração deste domingo, mas foca atenções no desenvolvimento das espécies que foram plantadas.
De acordo com o administrador do parque, Flávio Scavasin, em algumas áreas plantaram-se poucas árvores porque o projeto original desenvolvido para o Villa-Lobos prevê a construção de edificações. "Se um dia decidirem fazer as construções, não será necessário derrubar as árvores."
Carrascosa afirmou que no parque há também uma grande preocupação com a acessibilidade. Entre os brinquedos implantados na nova área haverá um tanque de areia para crianças em cadeiras de rodas. Nas quadras existem rampas, afirma.


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