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OUTRO LADO
Só bosque não adianta, diz Estado
DA REPORTAGEM LOCAL
A diretora de projetos de paisagem da Secretaria de Estado do
Meio Ambiente, Helena Carrascosa, afirmou ontem que a grama
é muito usada pelos freqüentadores do Villa-Lobos e que "não
adianta ter um parque inteiro
com bosque, tem que mesclar".
Segundo ela, a intenção da secretaria foi descongestionar outros pontos do parque com essa
inauguração. "A área tem o equivalente a dez quarteirões e haverá
mais espaço para os visitantes."
De acordo com Carrascosa, que
é engenheira agrônoma, o solo
tem qualidade muito ruim no
parque e, por isso, foi feito um
grande investimento no plantio
das mudas. "Colocamos 200 litros
de composto orgânico. Preferimos gastar mais no preparo, para
dar mais resultado, do que plantar árvores maiores", disse.
Muitas vezes as árvores são
atrapalhadas pela existência de
entulhos no solo -o local era anteriormente um aterro. As raízes
ficam superficiais e existe menor
estabilidade, explica.
A engenheira agrônoma afirmou que o governo estadual não
está preocupado em ter imagens
bonitas para foto na inauguração
deste domingo, mas foca atenções
no desenvolvimento das espécies
que foram plantadas.
De acordo com o administrador
do parque, Flávio Scavasin, em algumas áreas plantaram-se poucas
árvores porque o projeto original
desenvolvido para o Villa-Lobos
prevê a construção de edificações.
"Se um dia decidirem fazer as
construções, não será necessário
derrubar as árvores."
Carrascosa afirmou que no parque há também uma grande
preocupação com a acessibilidade. Entre os brinquedos implantados na nova área haverá um
tanque de areia para crianças em
cadeiras de rodas. Nas quadras
existem rampas, afirma.
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