São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2004

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Manobrista teve carro destruído

DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das pessoas que presenciaram o tumulto, Valmir Aparecido da Silva, 36, trabalhava no estacionamento ao lado do Playcenter na hora do show. "Meu carro foi totalmente destruído, quebraram os vidros, amassaram a lataria e levaram o celular do meu filho."
Segundo o manobrista -que também trabalha como pipoqueiro-, ele tentou ir até o 23º DP (Perdizes) para registrar ocorrência. "A delegacia estava muito cheia e, como estava com meu filho pequeno, resolvi ir embora. Tinha gente esfaqueada e desmaiada lá", alegou o manobrista, referindo-se a supostas vítimas de ataque no Playcenter.
Silva contou também que a maioria do público era muito jovem e que a confusão se entendeu até as 6h da manhã de ontem.
Paulo Pereira, que, apesar de ter o ingresso, não conseguiu assistir aos shows, afirmou ter visto policiais usando cacetetes para tentar conter a multidão que forçava os portões. "Tinha um cara todo machucado jogado no chão."
"Foi uma guerra. Era muita gente para pouco espaço, muita briga. Parecia que tinha mais gente fora do que do lado de dentro", afirmou um vendedor ambulante que se identificou como Talô.


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