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Manobrista teve carro destruído
DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das pessoas que presenciaram o tumulto, Valmir Aparecido
da Silva, 36, trabalhava no estacionamento ao lado do Playcenter na
hora do show. "Meu carro foi totalmente destruído, quebraram
os vidros, amassaram a lataria e
levaram o celular do meu filho."
Segundo o manobrista -que
também trabalha como pipoqueiro-, ele tentou ir até o 23º DP
(Perdizes) para registrar ocorrência. "A delegacia estava muito
cheia e, como estava com meu filho pequeno, resolvi ir embora.
Tinha gente esfaqueada e desmaiada lá", alegou o manobrista,
referindo-se a supostas vítimas de
ataque no Playcenter.
Silva contou também que a
maioria do público era muito jovem e que a confusão se entendeu
até as 6h da manhã de ontem.
Paulo Pereira, que, apesar de ter
o ingresso, não conseguiu assistir
aos shows, afirmou ter visto policiais usando cacetetes para tentar
conter a multidão que forçava os
portões. "Tinha um cara todo machucado jogado no chão."
"Foi uma guerra. Era muita gente para pouco espaço, muita briga. Parecia que tinha mais gente
fora do que do lado de dentro",
afirmou um vendedor ambulante
que se identificou como Talô.
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