São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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outro lado

Advogado vê fragilidade em investigação

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Daniel Bialski, defensor do delegado Pedro Luís Pórrio, afirmou na noite de ontem que pediu cópias do processo contra seu cliente ontem à Justiça e, depois de analisar os documentos, irá pedir a revogação da prisão preventiva dele.
Para Bialski, Pórrio "é inocente" e o seu pedido de revogação da prisão será fundamentado nas fragilidades da investigação que o levaram a ser preso.
"A prisão do delegado Pórrio é desnecessária e temerária", disse Bialski ontem.
Na noite da última terça-feira, minutos antes de Pórrio se entregar no presídio da Polícia Civil, no Carandiru (zona norte de São Paulo), juntamente com o chefe de investigadores Antonio Caballero Curci, Bialski disse que Pórrio "nega veementemente as acusações [de roubo, tortura e concussão]".
O delegado não quis falar com a Folha antes de se entregar no presídio.
Procurados, os advogados dos outros oito policiais acusados não foram localizados pela reportagem.
O delegado José Maria Coutinho Florenzano, corregedor interino da Polícia Civil, e Walter Bávaro, responsável pela investigação contra Pórrio, afirmaram ontem que a operação para prender os acusados "teve um sucesso". "A iniciativa de pedir a prisão dos acusados partiu da corregedoria", disse Florenzano. (AC)


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