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outro lado
Advogado vê fragilidade em investigação
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Daniel Bialski,
defensor do delegado Pedro
Luís Pórrio, afirmou na noite
de ontem que pediu cópias
do processo contra seu cliente ontem à Justiça e, depois
de analisar os documentos,
irá pedir a revogação da prisão preventiva dele.
Para Bialski, Pórrio "é inocente" e o seu pedido de revogação da prisão será fundamentado nas fragilidades
da investigação que o levaram a ser preso.
"A prisão do delegado Pórrio é desnecessária e temerária", disse Bialski ontem.
Na noite da última terça-feira, minutos antes de Pórrio se entregar no presídio da
Polícia Civil, no Carandiru
(zona norte de São Paulo),
juntamente com o chefe de
investigadores Antonio Caballero Curci, Bialski disse
que Pórrio "nega veementemente as acusações [de roubo, tortura e concussão]".
O delegado não quis falar
com a Folha antes de se entregar no presídio.
Procurados, os advogados
dos outros oito policiais acusados não foram localizados
pela reportagem.
O delegado José Maria
Coutinho Florenzano, corregedor interino da Polícia Civil, e Walter Bávaro, responsável pela investigação contra Pórrio, afirmaram ontem
que a operação para prender
os acusados "teve um sucesso". "A iniciativa de pedir a
prisão dos acusados partiu
da corregedoria", disse Florenzano.
(AC)
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