São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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Promotoria pedirá à Corregedoria que apure aviso

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério Público Estadual encaminhará um pedido de investigação à Corregedoria da Polícia Civil e ao Gecep (grupo do Ministério Público que investiga policiais) para descobrir quem foram os responsáveis por avisar os advogados dos nove policiais civis sobre a prisão preventiva deles decretada pela Justiça.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Rodrigo César Rebello Pinho, a "prévia comunicação de um mandado de prisão não é uma conduta usual no cumprimento da lei".
A determinação para que os avisos aos policiais sejam investigados partiu do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de Campinas, o mesmo grupo que os denunciou à Justiça e pediu suas prisões.
Segundo o promotor Fernando Vianna, do Gaerco, os delegados responsáveis pelo Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e pelo Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), órgãos onde trabalham a maior parte dos acusados, foram os responsáveis pelo aviso.
Para o corregedor interino da Polícia Civil, José Maria Coutinho Florenzano, apesar de não existir nenhum amparo legal para os telefonemas de aviso, a prática não trouxe prejuízo para o caso, apesar de dois dos nove acusados não terem sido capturados, até a conclusão desta edição. (AC)


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