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Promotoria pedirá à Corregedoria que apure aviso
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público Estadual encaminhará um pedido
de investigação à Corregedoria
da Polícia Civil e ao Gecep (grupo do Ministério Público que
investiga policiais) para descobrir quem foram os responsáveis por avisar os advogados
dos nove policiais civis sobre a
prisão preventiva deles decretada pela Justiça.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Rodrigo César
Rebello Pinho, a "prévia comunicação de um mandado de prisão não é uma conduta usual no
cumprimento da lei".
A determinação para que os
avisos aos policiais sejam investigados partiu do Gaerco
(Grupo de Atuação Especial
Regional de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério
Público de Campinas, o mesmo
grupo que os denunciou à Justiça e pediu suas prisões.
Segundo o promotor Fernando Vianna, do Gaerco, os
delegados responsáveis pelo
Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e pelo
Demacro (Departamento de
Polícia Judiciária da Macro São
Paulo), órgãos onde trabalham
a maior parte dos acusados, foram os responsáveis pelo aviso.
Para o corregedor interino da
Polícia Civil, José Maria Coutinho Florenzano, apesar de não
existir nenhum amparo legal
para os telefonemas de aviso, a
prática não trouxe prejuízo para o caso, apesar de dois dos nove acusados não terem sido
capturados, até a conclusão
desta edição.
(AC)
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