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Sesc Pompéia, Trianon e USP eram "vazios urbanos"
Sesc foi construído no lugar de antiga fábrica e unidades da USP aproveitaram grandes áreas perto de várzeas de rios
Paisagistas e arquitetos que deram soluções criativas a áreas subutilizadas, como velhos galpões e parque são considerados exemplos
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre bons exemplos de "vazios urbanos" -ou áreas mal-aproveitadas- que tiveram soluções em São Paulo estão o Sesc Pompéia, a USP (Universidade de São Paulo), ambos na
zona oeste, e o parque Trianon,
com a praça Alexandre de Gusmão, localizado na região central da capital.
Antiga Fábrica de Tambores,
o Sesc Pompéia, construção de
alvenaria com uso pioneiro do
concreto, projetado por Lina
Bo Bardi nos anos 70, era um
vazio industrial. A fábrica, considerada sofisticada para a época, foi reinventada com a integração dos espaços livres dos
galpões à arquitetura moderna.
Já o parque Trianon, embora
não tenho sido um vazio urbano (sua construção data de fins
do século 19, com a abertura da
avenida Paulista), passou por
diversas mudanças na gestão
do prefeito Faria Lima (1965-1969), concebidas pelo paisagista Burle Marx para torná-lo
mais atrativo à população. Os
passeios foram alargados e a
ponte de madeira sobre a alameda Santos foi construída em
concreto.
Em uma várzea às margens
do rio Pinheiros, foi construído
o principal campus da USP.
Mais recentemente, o governo
do Estado criou a USP Leste,
em Ermelino Matarazzo, que
reaqueceu o mercado na região.
O terreno de 1,2 milhão de m2
fica ao lado do Parque Ecológico do Tietê, entre a linha do
trem da CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) e a rodovia Ayrton Senna.
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