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Clientes reclamam de estacionamento
ESPECIAL PARA A FOLHA
No último dia 13, por volta das
14h, São Paulo foi castigada por
chuvas e trovoadas durante cerca
de uma hora.
Vários bairros da cidade foram
inundados, inclusive algumas
áreas nobres que normalmente
não são atingidas por enchentes.
Bruna de Cassia Pedro, 22, e Roberto Rigolon, 25, foram duas das
muitas vítimas que as águas fizeram naquele dia.
Ambos guardavam seus carros
num estacionamento explorado
pela empresa Security Park, no
bairro de Pompéia (zona noroeste
de São Paulo), que ficou completamente inundado.
Bruna não tinha seguro. O estacionamento ofereceu a ela o reparo do carro na oficina deles ou R$
150, que seria o preço cobrado pela tal oficina para fazer a limpeza
do veículo.
Ela não aceitou. Mandou o carro para seu mecânico de confiança. O orçamento foi de R$ 500.
"Ainda não decidi o que fazer,
mas vou lutar para que o estacionamento me reembolse. É o mínimo", diz Bruna.
Rigolon tinha seguro total e um
carro com apenas 35 dias. A seguradora deu perda total. Ele vai receber um carro novo igual ao que
perdeu. "Isso não basta. Eu quero
o carro novo do jeito que deixei o
outro no estacionamento naquele
dia horrível, com os mesmos
equipamentos", afirma.
Para tanto, ele diz que exigirá do
estacionamento o reembolso da
compra dos novos acessórios.
Rigolon já foi ao Procon e recebeu algumas orientações. Em
contato com a Security Park, recebeu a informação de que os clientes seriam ressarcidos. "Eu ainda
não sei o montante do prejuízo,
mas eles vão ter de pagar."
A reportagem procurou Roberto Bastos, responsável pela Security Park, na quarta-feira, mas, segundo uma funcionária de nome
Ana, ele não estava na empresa.
Na quinta-feira, a mesma Ana informou que ele havia viajado e
não se manifestaria.
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