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Desde 98, órgão
aprovou 70,5%
das solicitações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Depois de solicitar refúgio,
os clandestinos recebem um
protocolo que dá a eles condição regular no país até que
o Conare decida se o pedido
de refúgio será aceito, o que
pode levar até seis meses.
A decisão do Conare toma
por base avaliações do Instituto Brasileiro de Relações
Internacionais da UnB (Universidade de Brasília), que
presta consultoria ao comitê. O instituto analisa as condições de risco às quais o refugiado estará sujeito caso
seja devolvido ao seu país
natal. Desde a criação do Conare, em outubro de 1998,
70,5% das 1.162 solicitações
de refúgio foram aprovadas.
Enquanto aguarda a tramitação de sua solicitação de
refúgio, o estrangeiro tem na
Caritas, entidade vinculada à
Igreja Católica, o principal
meio para receber assistência. A entidade mantém
duas sedes no país -uma
no Rio e outra em São Paulo.
Para oferecer hospedagem, alimentação, roupas,
assistência médica, cursos
profissionalizantes, ajuda de
custo e, eventualmente,
oportunidades de trabalho a
refugiados, a Caritas se socorre de acordos com abrigos, hotéis, hospitais e entidades sociais e de um repasse anual de cerca de R$ 1 milhão do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas
para Refugiados).
Segundo Cezira Furtim,
coordenadora do Centro de
Acolhida da Caritas em São
Paulo, a entidade recebe
mensalmente, em média, 20
novos refugiados estrangeiros, dos quais pelo menos 10
são clandestinos.
(FS)
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