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Para familiares, vítimas não tinham ligação com tráfico
DA SUCURSAL DO RIO
"Deram um tiro na testa dele
e arrancaram a cabeça fora. Está tudo separado. Os meninos
não vieram com o corpo completo. Montaram [os corpos]
aqui [no IML], na hora."
A descrição de Márcia Cristina da Silva, tia de André Luiz
dos Santos, 16, retrata o estado
dos corpos dos sete jovens mortos no Morro do Adeus e encontrados em Del Castilho.
André tinha 16 anos e levava
compras de clientes de um
mercado em domicílio. Rodrigo
Salm Santiago Barros, 17, morreu com tornozeleiras de futebol. Maurício da Costa de Andrade, 17, trabalhava no "Pleitear", ação profissionalizante
da Prefeitura do Rio na Fundação RioZoo. Jaime tinha 18
anos e era o mais velho da turma. Trabalhou em uma lavanderia e estudava na 6ª série.
Flaviano gostava de andar a cavalo e de jogar bola.
"Nenhum deles tinha nada a
ver com tráfico", disse Alessandra, repetindo o que disseram
as cinco famílias das vítimas
ouvidas pela Folha.
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