São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para familiares, vítimas não tinham ligação com tráfico

DA SUCURSAL DO RIO

"Deram um tiro na testa dele e arrancaram a cabeça fora. Está tudo separado. Os meninos não vieram com o corpo completo. Montaram [os corpos] aqui [no IML], na hora."
A descrição de Márcia Cristina da Silva, tia de André Luiz dos Santos, 16, retrata o estado dos corpos dos sete jovens mortos no Morro do Adeus e encontrados em Del Castilho.
André tinha 16 anos e levava compras de clientes de um mercado em domicílio. Rodrigo Salm Santiago Barros, 17, morreu com tornozeleiras de futebol. Maurício da Costa de Andrade, 17, trabalhava no "Pleitear", ação profissionalizante da Prefeitura do Rio na Fundação RioZoo. Jaime tinha 18 anos e era o mais velho da turma. Trabalhou em uma lavanderia e estudava na 6ª série. Flaviano gostava de andar a cavalo e de jogar bola.
"Nenhum deles tinha nada a ver com tráfico", disse Alessandra, repetindo o que disseram as cinco famílias das vítimas ouvidas pela Folha.


Texto Anterior: No Rio, 7 jovens são achados mortos dentro de um carro
Próximo Texto: Gestão Lembo ampliou concessão de rodovias
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.