São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

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Secretaria nega que agentes da Força Nacional tenham cometido abusos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria Nacional de Segurança Pública, da qual a Força Nacional de Segurança é subordinada, diz desconhecer os laudos, mas afirma que não foram encontrados indícios de que seus agentes participaram de sessões de espancamento e tortura de presos.
O órgão afirmou que os policiais usaram equipamentos não-letais para conter distúrbios na prisão, mas negou a existência de qualquer tipo de abuso no local.
A Secretaria de Justiça do Espirito Santo, que administra os presídios, afirma que só vai se pronunciar no final da investigação do Ministério Público.
Na investigação feita pelo Getep (Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal), os comandos da Polícia Militar local e da Força Nacional negaram a existência de abuso por parte de seus policiais.

Argumentos
De acordo com o promotor Cézar Ramaldes Santos, os comandos afirmaram que, se houve algum excesso, foi em momentos de contenção dos presos da Casa de Custódia.
Atualmente, a Casa de Custódia abriga 900 presos, segundo a Secretaria de Justiça.
A segurança continua em sistema emergencial, feita pelo Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar.
De acordo com a pasta, a entrada de entidades na Casa de Custódia continua suspensa em razão de problemas de segurança no local.
A situação só deverá se normalizar com o retorno dos presos para a penitenciária de segurança máxima, destruída numa rebelião, cujas obras estão em fase de conclusão.
(GP)


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