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Secretaria nega que agentes da Força Nacional tenham cometido abusos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Nacional de Segurança Pública, da qual a Força Nacional de Segurança é subordinada, diz desconhecer os
laudos, mas afirma que não foram encontrados indícios de
que seus agentes participaram
de sessões de espancamento e
tortura de presos.
O órgão afirmou que os policiais usaram equipamentos
não-letais para conter distúrbios na prisão, mas negou a
existência de qualquer tipo de
abuso no local.
A Secretaria de Justiça do Espirito Santo, que administra os
presídios, afirma que só vai se
pronunciar no final da investigação do Ministério Público.
Na investigação feita pelo
Getep (Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal), os
comandos da Polícia Militar local e da Força Nacional negaram a existência de abuso por
parte de seus policiais.
Argumentos
De acordo com o promotor
Cézar Ramaldes Santos, os comandos afirmaram que, se
houve algum excesso, foi em
momentos de contenção dos
presos da Casa de Custódia.
Atualmente, a Casa de Custódia abriga 900 presos, segundo
a Secretaria de Justiça.
A segurança continua em sistema emergencial, feita pelo
Batalhão de Missões Especiais
da Polícia Militar.
De acordo com a pasta, a entrada de entidades na Casa de
Custódia continua suspensa
em razão de problemas de segurança no local.
A situação só deverá se normalizar com o retorno dos presos para a penitenciária de segurança máxima, destruída numa rebelião, cujas obras estão
em fase de conclusão.
(GP)
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