São Paulo, terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

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entrevista

Tive que acalmá-lo, diz motorista

DA REPORTAGEM LOCAL

A mulher de 50 anos que dirigiu a van com 10 crianças e um pai de aluno contou que teve que acalmar o criminoso que fez o grupo como refém por quase uma hora. Ela pediu para não ter o nome revelado por questão de segurança.

 

FOLHA - O que o criminoso fez logo que entrou na van?
MOTORISTA -
Ele ficou falando: "Me tira daqui, me tira daqui!" As crianças choraram. Ele [criminoso] apontou a arma para nós, mas não tocou em nenhuma criança.

FOLHA - Vocês ficaram reféns por quanto tempo?
MOTORISTA -
Por quase uma hora.

FOLHA - As crianças choraram o tempo todo?
MOTORISTA -
Não, ficaram chorando um tempo e depois se acalmaram. As crianças choraram quando ele entrou, quando a polícia chegou e quando encontraram os pais.

FOLHA - O que a senhora dizia para as crianças?
MOTORISTA -
Eu falava que já estávamos chegando à escola. Mas no fim eu fiquei mesmo é acalmando ele [criminoso].

FOLHA - O que a senhora dizia?
MOTORISTA -
Eu falava de Jesus, porque sou evangélica. Eu dizia que ele poderia ser o meu filho.

FOLHA - As crianças viram que ele estava ferido?
MOTORISTA -
Eu não vi, ele estava na segunda fileira.

FOLHA - Depois que o criminoso se entregou, para onde as crianças foram levadas?
MOTORISTA -
Para a escola. Depois os pais foram chamados.


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