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Fabricantes dizem que seus produtos cumprem o que é previsto na legislação
DA REPORTAGEM LOCAL
As empresas que detêm as
marcas das pizzas analisadas
pelo Idec alegam que os altos
níveis de gordura saturada e de
sódio das pizzas são conseqüência do queijo.
"A mussarela, ingrediente
principal do produto mencionado, é um alimento rico em
cálcio e proteína, porém apresenta níveis consideráveis desse tipo de gordura por ser derivado de leite", informa a Sadia.
Segundo a empresa, a redução
do teor de sódio é uma preocupação constante da marca.
"Atualmente a empresa possui um grupo de pesquisadores
dedicado a encontrar alternativas para diminuir significativamente sua utilização. No entanto, esse processo envolve
um prazo relativamente longo
de estudo e de adaptação."
O Wal-Mart Brasil alega que
os níveis de gordura saturada e
de sódio são provocados pelos
ingredientes usados pelo produto. "Trata-se de um alimento
que não se enquadra no perfil
light e diet. As informações estão dentro dos padrões estipulados por lei e as embalagens
contêm todas as informações
necessárias para que nossos
consumidores possam escolher
o que desejam comer."
Já o Dia% informa que todas
as pizzas congeladas estão sendo analisadas para a possibilidade de redução da gordura
trans, por meio de uma nova
matéria-prima. "Esclarecemos
que o valor informado de 1,5 g
cumpre com a legislação vigente, onde não há recomendação
diária desse tipo de gordura para um consumo seguro." O limite da OMS é de 2 g por dia.
A Perdigão, das marcas Apreciatta e Batavo, informa que a
quantidade de gordura saturada da pizza de mussarela é uma
característica própria do queijo. "A empresa utiliza os melhores ingredientes, observando
sempre as especificações recomendadas pela legislação."
O Carrefour esclarece que
suas tabelas nutricionais são
elaboradas de acordo com as
normas vigentes e que não há
limites máximos de sódio exigidos, e, sim, recomendados.
O grupo Pão de Açúcar se limitou a informar que mantém
um rígido controle do seus produtos e realiza estudos para a
implantação de melhorias. A
Frescarini, do grupo General
Mills, diz que suas pizzas estão
dentro da lei, mas que a empresa avalia a possibilidade de reduzir as taxas para assegurar
alimentos mais saudáveis.
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