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Esportista tem que seguir cartilha para se exercitar no parque Ibirapuera
MÁRCIO PINHO
DA REPORTAGEM LOCAL
RICARDO SANGIOVANNI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, criou novas regras para disciplinar o
uso do espaço por esportistas e
corredores, evitar colisões entre eles e outros usuários, abusos e o comércio irregular.
Local de treinamento freqüentado por associados de
mais de cem academias e que
recebe diariamente cerca de
20 mil pessoas, de segunda a
sexta, o parque vinha sendo
criticado pelas dificuldades de
convivência entre os esportistas e entre eles e quem quer
apenas passear no local.
Segundo a administradora
do Ibirapuera, Francisca Cifuentes, agora quem quiser parar para beber água e conversar terá que fazê-lo fora da pista de corrida e caminhada.
Também está proibida a
montagem de grandes estruturas de apoio. Não serão permitidos, por exemplo, aparelhos de massagem, guarda-sol,
cadeiras e banners com anúncios de academias.
As modificações se juntam a
outras que valem desde 2006 e
que prevêem, entre outras coisas, que os corredores não podem se mover em "manadas",
ou seja, são permitidas no máximo cinco pessoas em linha.
"Agentes de apoio do parque
podem abordar, e se não conseguirem resolver o problema,
poderão chamar a vigilância, a
guarda metropolitana, e a pessoa poderá ser convidada a se
retirar," diz a administradora.
As regras foram elaboradas
em conjunto com a ATC (Associação dos Treinadores de
Corrida de São Paulo). Diego
Leme, assessor da entidade,
diz que as medidas beneficiarão todos os praticantes. Segundo ele, as regras não são
novidade para os treinadores,
mas é importante que o público em geral as conheça.
As mudanças são aprovadas
pelo médico Ruy Iacoponi Júnior, 48, que já se chocou quatro vezes contra grupos de corredores na pista. "Correr em
dia de tempo bom é ainda pior,
porque vem muita gente."
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