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No país, combate à homofobia tem pouco apoio legal
DA REPORTAGEM LOCAL
Tema da festa de ontem
na av. Paulista, o combate
à homofobia deu um passo
importante há dois anos
com a criação de um centro de referência na cidade
para quem se sente vítima
desse tipo de preconceito.
Mas a aprovação de uma
legislação que criminalize
a prática, reivindicação
central da comunidade
GLBT, está bem longe de
se concretizar no país.
Dois projetos do gênero
tramitam no Congresso
Nacional, um na Câmara
dos Deputados e outro no
Senado. Ambos estão parados pelo lobby religioso.
Em São Paulo, uma lei
estadual, de 2001, deu
alento a movimentos que
atuam na área. Seu alcance, no entanto, é limitado:
prevê advertência, multa
ou, em caso extremo, cassação do alvará de estabelecimentos comerciais
que discriminem pessoas
pela sua opção sexual.
Desde a sua criação,
após uma parceria entre a
prefeitura e o governo federal, em junho de 2006, o
centro encaminhou 22 casos que se transformaram
em processo administrativo. Em quatro, houve advertência de estabelecimentos. Os outros casos
estão em andamento ou
em fase de recurso.
São Paulo também tem,
desde março, um Centro
de Diversidade, que atende homossexuais e travestis vítimas de violência.
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