São Paulo, sábado, 26 de junho de 2010

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OUTRO LADO

Suspeita é "sem pé nem cabeça", diz empresa

DE SÃO PAULO

A Folha localizou duas das seis empresas investigadas por supostas vendas irregulares de peças de caixas eletrônicos. Elas negaram que cometam essa fraude.
Segundo o advogado da Revac, Waldir Sinigaglia, a operação da polícia que apreendeu 105 HDs em uma de suas filiais foi arbitrária e não teve amparo jurídico.
"É uma investigação sem pé nem cabeça", disse. Ele entrou na Justiça para reaver o material apreendido.
Ivo Silva, um dos diretores da empresa, disse que nem sempre o HD de um caixa eletrônico precisa ser destruído -há casos em que é reaproveitado após manutenção.
Silva afirma também que nem a Revac nem seus técnicos revendem partes de caixas eletrônicos.
A Diebold Procomp, outra das investigadas, disse que não foi informada sobre a investigação. Contudo, afirmou, por meio de uma nota, que os HDs de sua responsabilidade são descartados conforme a especificação de cada um de seus clientes.
"Em alguns casos, a destruição dos HDs é feita na presença de representantes das empresas", diz.
Além disso, a Diebold informou que "não se responsabiliza e, obviamente, não tem qualquer controle sobre o descarte de todos os equipamentos que fabrica e vende, exceto no caso daqueles para os quais existe um contrato de descarte." (AB)


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