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OUTRO LADO
Suspeita é "sem pé nem cabeça", diz empresa
DE SÃO PAULO
A Folha localizou duas
das seis empresas investigadas por supostas vendas irregulares de peças de caixas
eletrônicos. Elas negaram
que cometam essa fraude.
Segundo o advogado da
Revac, Waldir Sinigaglia, a
operação da polícia que
apreendeu 105 HDs em uma
de suas filiais foi arbitrária e
não teve amparo jurídico.
"É uma investigação sem
pé nem cabeça", disse. Ele
entrou na Justiça para reaver
o material apreendido.
Ivo Silva, um dos diretores
da empresa, disse que nem
sempre o HD de um caixa eletrônico precisa ser destruído
-há casos em que é reaproveitado após manutenção.
Silva afirma também que
nem a Revac nem seus técnicos revendem partes de caixas eletrônicos.
A Diebold Procomp, outra
das investigadas, disse que
não foi informada sobre a investigação. Contudo, afirmou, por meio de uma nota,
que os HDs de sua responsabilidade são descartados
conforme a especificação de
cada um de seus clientes.
"Em alguns casos, a destruição dos HDs é feita na
presença de representantes
das empresas", diz.
Além disso, a Diebold informou que "não se responsabiliza e, obviamente, não
tem qualquer controle sobre
o descarte de todos os equipamentos que fabrica e vende, exceto no caso daqueles
para os quais existe um contrato de descarte."
(AB)
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