São Paulo, domingo, 26 de julho de 1998

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Vigilância paulista gastou 17 dias

da Reportagem Local

A Vigilância Sanitária estadual de São Paulo também cochilou no caso do lote falso de Androcur. Avisada pelo fabricante, ela deixou de tomar providências -como determinar a localização e apreensão dos frascos fraudados- por duas semanas.
Segundo o laboratório Schering, foi protocolado aviso sobre o Androcur falso na Vigilância Sanitária paulista em 28 de janeiro.
O número do protocolo é 19.07.020-9 e o documento tem um carimbo do Centro de Vigilância Sanitária com a identificação CVS-702 .
Apesar do comunicado ser direcionado nominalmente à diretora da Vigilância, Marisa Carvalho, a direção do órgão só foi informada do caso duas semanas depois.
A publicação do comunicado sobre o caso no "Diário Oficial" do Estado só ocorreu no dia 14, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde. Segundo a assessoria, a demora foi causada pela burocracia da Vigilância.
Em São Paulo, o Hospital das Clínicas e o Hospital do Servidor chegaram a aceitar entregas do lote falso do medicamento. (CC)



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