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Vigilância paulista gastou 17 dias
da Reportagem Local
A Vigilância Sanitária estadual
de São Paulo também cochilou no
caso do lote falso de Androcur.
Avisada pelo fabricante, ela deixou de tomar providências -como determinar a localização e
apreensão dos frascos fraudados- por duas semanas.
Segundo o laboratório Schering,
foi protocolado aviso sobre o Androcur falso na Vigilância Sanitária paulista em 28 de janeiro.
O número do protocolo é
19.07.020-9 e o documento tem
um carimbo do Centro de Vigilância Sanitária com a identificação
CVS-702 .
Apesar do comunicado ser direcionado nominalmente à diretora
da Vigilância, Marisa Carvalho, a
direção do órgão só foi informada
do caso duas semanas depois.
A publicação do comunicado sobre o caso no "Diário Oficial" do
Estado só ocorreu no dia 14, segundo a assessoria de imprensa da
Secretaria de Saúde. Segundo a assessoria, a demora foi causada pela burocracia da Vigilância.
Em São Paulo, o Hospital das
Clínicas e o Hospital do Servidor
chegaram a aceitar entregas do lote falso do medicamento.
(CC)
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