especial para a Folha

Para que cansou das lentes de contato e não quer mais voltar a usar óculos, as cirurgias para correção dos problemas de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo) são uma opção cada vez mais concreta.
Para a oftalmologista Magda Raquel Fincatto, as técnicas estão ficando cada vez mais desenvolvidas e os resultados são bastante animadores.
Em São Paulo, as duas técnicas mais empregadas são o PRK e o Lasik, ambas realizadas com o auxílio do aparelho de laser.
No PRK, o oftalmologista passa o laser na parte mais externa da córnea para corrigir sua forma. Uma lente é colocada no olho após a cirurgia para ajudar na cicatrização e retirada uma semana depois.
O PRK é usado preferencialmente em pessoas que tenham graus mais baixos. Ele pode provocar um pouco mais de dor (porque a córnea é "raspada") e a recuperação da visão é mais lenta.
O Lasik é a técnica mais recente. O médico descola uma "tampinha" da córnea e passa o laser sob uma camada mais interna dela.
Depois da correção, a tampinha volta a ser colocada, funcionando como uma espécie de curativo natural. A dor é menor e a recuperação é mais rápida. O Lasik é usado em pessoas com graus mais altos.
Uma outra cirurgia que vem sendo feita para correção de miopia de alto grau (maior que 15) é a colocação de uma lente permanente intraocular. A técnica é conhecida como Baikoff. (JB)



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