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NA CÂMARA
Nenhuma outra votação pode ser feita na sessão extraordinária
Decisão sobre CPI em SP é adiada pela sexta vez
MALU GASPAR
da Reportagem Local
A proposta da
oposição para uma
CPI na Câmara
Municipal de São
Paulo, para investigar as novas denúncias sobre a máfia da propina,
foi ontem para votação pela sexta
vez sem que nada fosse decidido.
A comparação entre o placar de
anteontem e o de ontem mostra
que, dependendo de sua capacidade de negociação, o prefeito
Celso Pitta (sem partido) poderá
ajudar a enterrar a CPI.
Na votação realizada ontem, 43
vereadores votaram, contra os 48
de anteontem. Houve 23 votos a
favor e 16 contra a CPI, além de
quatro abstenções. Na votação
anterior haviam sido 25 favoráveis, 21 contra e duas abstenções.
São necessários 28 votos, a favor
ou contra, para que haja uma decisão. Enquanto a questão estiver
pendente, nenhuma outra votação poderá ser feita na Câmara na
sessão extraordinária.
Caso seja aprovada, a CPI da
oposição será presidida pelo vereador Roberto Trípoli.
Os oposicionistas perderam definitivamente um voto, de Osvaldo Sanches, que vinha votando a
favor e resolveu mudar de posição
(leia texto nesta página).
Miriam Athiê (PMDB), que
também vinha votando a favor,
faltou para comparecer a uma solenidade, segundo sua assessoria.
As maiores mudanças se deram
do lado da base governista, principalmente dos vereadores de
partidos que rejeitaram a filiação
do prefeito nas últimas semanas,
PTB e PMDB.
Sete vereadores que haviam votado contra a CPI passaram a ter
uma postura neutra, ou deixando
de votar ou abstendo-se. Quatro
deles são do PMDB, dois do PTB e
um do PPB.
Os vereadores reclamam que
não conseguem ser recebidos pelos secretários de Pitta e querem
mais espaço no governo, não só
com o controle de regionais, mas
também com secretarias.
O PTB esperava obter a da Habitação. No PMDB, o comportamento também é de quem espera
uma definição do prefeito.
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