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Maia defende fim de
terceirização de serviços
ANTONIO CARLOS DE FARIA
DA SUCURSAL DO RIO
O prefeito do Rio, Cesar Maia
(PFL), disse ontem que é preciso
fortalecer o poder público, inclusive com a reestatização de serviços privatizados nos últimos
anos. Para ele, houve "uma febre
das privatizações" simultânea a
uma "demonização do Estado".
As privatizações e a redução das
funções do Estado são bandeiras
defendidas pelo PFL, partido a
que Maia está filiado desde junho.
No caso da prefeitura carioca,
ele foi enfático ao dizer que vai
restringir os serviços terceirizados e voltar a realizar concursos
para contratação de servidores.
Maia disse que pretende fazer
concursos para preencher cerca
de 6.000 cargos que, atualmente,
são ocupados por empregados
contratados por intermédio de
fundações e ONGs (organizações
não-governamentais).
"O funcionalismo cria uma memória da administração e acumula experiências que podem resultar em qualidade do serviço", diz
o prefeito. Ele ressalva, no entanto, que há setores que podem ser
terceirizados, como os trabalhos
de limpeza pública e manutenção.
"Nossa avaliação é que o serviço
terceirizado acaba trabalhando
para manter o próprio emprego e
não para assimilar as políticas de
governo", disse o prefeito.
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