São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 2011

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ENTREVISTA

Legislativo precisa se pronunciar, afirma promotora

DE BRASÍLIA

Principal especialista em direitos homoafetivos no país, a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias diz que a decisão do STJ é importante por considerar inconstitucional a diferenciação entre casais de sexos iguais e diferentes. Para ela, falta a aprovação de uma lei.

 


Folha - O que representa a decisão da 4ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça)?
Maria Berenice Dias -
Tem um valor simbólico importante, assim se garante todo e qualquer direito aos homossexuais, os mesmos direitos relativos ao casamento que os casais heterossexuais têm.

O que muda em relação à decisão de maio do STF?
Mesmo antes do julgamento do STJ, já estava sendo admitida a conversão da união estável em casamento. Mas, na lei, existem diferenças entre união estável e casamento -em questão de herança e sucessões, por exemplo.

O que fica faltando ao direito homoafetivo?
A lei. Essa decisão serve de orientação aos tribunais, mas não tem efeito vinculante e não é uma lei. Direitos você pode conceder pela jurisprudência, mas condenar por homofobia não. (JN)


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