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Setor cuidará da moradia popular
DA REPORTAGEM LOCAL
Os movimentos de sem-teto do
centro que têm projetos para reformar prédios invadidos afirmam que a prefeitura dificulta e
demora muito em aprová-los.
A justificativa da prefeitura é
que os imóveis são muito antigos
e pedem reformas complexas.
Para contornar a situação, o novo secretário da Habitação propõe criar um departamento próprio dentro da Sehab para receber, analisar a aprovar os projetos
de habitação popular, começando
com os dos edifícios invadidos.
Os prédios são reformados e
transformados em residenciais
por meio de uma linha de financiamento da Caixa Econômica
Federal, o PAR (Programa de Arrendamento Residencial), pela
qual os novos proprietários pagam prestações de no máximo R$
140 durante 15 anos.
O processo inclui a negociação
com o proprietário do imóvel e a
elaboração de um projeto de reforma (com planta, orçamento e
cronograma das obras).
Atualmente, todo esse processo
é feito pelos sem-teto, que negociam com os proprietários e contratam escritórios de arquitetura.
O primeiro e único prédio que
conseguiu o financiamento da
Caixa até agora fica na esquina
das ruas Fernão Dias e 25 de Março. Há outros 12, só no centro velho, onde vivem cerca de 3.500
pessoas, na fila de espera.
Segundo o gerente de mercado
da Caixa Rogério Henrique Gagliardi, em um ano, nem 10% da
verba destinada ao PAR na capital
(R$ 800 milhões) foi utilizada.
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