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OUTRO LADO
Roriz afirma que não aceita interferência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB),
disse ontem, por meio de seu
secretário de Comunicação e
porta-voz, Paulo Fona, que não
aceita nenhum tipo de interferência em relação ao gerenciamento da saúde. Ele afirmou
ainda que não aceita que a
"saúde seja usada como instrumento político".
Desde a campanha eleitoral
de 2002, quando concorreu à
reeleição, o governador diz que
são processos políticos as ações
em que é acusado de grilagem
de terras e de crime eleitoral.
Fona concedeu uma entrevista ontem no final da tarde para
anunciar que o governador divulga hoje um "pacote", que inclui medidas de recuperação da
estrutura física da rede de saúde, valorização dos profissionais da área (sem aumento de
salário) e aparelhamento das
unidades hospitalares.
Segundo Fona, o custo não
foi definido, mas Roriz determinou que a Secretaria da Fazenda "cumpra todas as solicitações da [Secretaria da] Saúde". Para o governo, a liberação
de verbas não estava sendo feita na velocidade necessária.
"O governador está preocupado com a atual situação da
saúde, mas lembra que o Distrito Federal tem a melhor estrutura médico-hospitalar do
país", afirmou Fona.
Segundo ele, um problema
no Distrito Federal é o atendimento de pacientes de outros
Estados. O secretário disse que,
dos 5 milhões de pessoas atendidas no DF por ano, 3 milhões
são de outros Estados.
Sobre a falta de medicamentos, Fona afirmou que eles estão sendo comprados.
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