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São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 2003

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OUTRO LADO

Roriz afirma que não aceita interferência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), disse ontem, por meio de seu secretário de Comunicação e porta-voz, Paulo Fona, que não aceita nenhum tipo de interferência em relação ao gerenciamento da saúde. Ele afirmou ainda que não aceita que a "saúde seja usada como instrumento político".
Desde a campanha eleitoral de 2002, quando concorreu à reeleição, o governador diz que são processos políticos as ações em que é acusado de grilagem de terras e de crime eleitoral.
Fona concedeu uma entrevista ontem no final da tarde para anunciar que o governador divulga hoje um "pacote", que inclui medidas de recuperação da estrutura física da rede de saúde, valorização dos profissionais da área (sem aumento de salário) e aparelhamento das unidades hospitalares.
Segundo Fona, o custo não foi definido, mas Roriz determinou que a Secretaria da Fazenda "cumpra todas as solicitações da [Secretaria da] Saúde". Para o governo, a liberação de verbas não estava sendo feita na velocidade necessária.
"O governador está preocupado com a atual situação da saúde, mas lembra que o Distrito Federal tem a melhor estrutura médico-hospitalar do país", afirmou Fona.
Segundo ele, um problema no Distrito Federal é o atendimento de pacientes de outros Estados. O secretário disse que, dos 5 milhões de pessoas atendidas no DF por ano, 3 milhões são de outros Estados.
Sobre a falta de medicamentos, Fona afirmou que eles estão sendo comprados.


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