São Paulo, sábado, 27 de fevereiro de 2010

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ANÁLISE

Passear no shopping é um calvário

JAIRO MARQUES
COORDENADOR-ASSISTENTE DA AGÊNCIA FOLHA

Ir ao shopping é um prazer para boa parte dos consumidores. Para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, nem tanto. Pode se tornar um suplício devido à falta de condições de acesso ou falta de cidadania mesmo.
Evidentemente é mais tranquilo transitar num centro de compras do que nas calçadas hostis das grandes cidades.
Mas os incômodos aos deficientes na hora das compras começam já na chegada, ao tentar estacionar o carro. Vagas especiais são ocupadas por carros de pessoas sem necessidade, que apostam na falta de punição; e ganham.
Resultado: quem precisa de mais espaço para sair do carro tem de optar entre ir embora, aguardar um lugar livre ou ocupar duas vagas comuns. Sob o risco de ser xingado. O calvário continua. Apesar das escadas rolantes, as pessoas usam o elevador. Nos banheiros, pia e espelhos altos são bem comuns.
Incluir é chique, está na moda e é lei. Brega demais é ter de fazer blitz para que os shoppings entendam isso.


O autor é cadeirante e edita o blog http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br


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