DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUBATÃO

Das 140,2 toneladas de droga incineradas ontem na usina da Cosipa (), em Cubatão (SP), pelo menos 60 toneladas (43%) pertenciam à organização do traficante Fernandinho Beira-Mar, segundo o delegado Gilberto Tadeu Cezar, da Polícia Federal.
Queimada em ato comemorativo do Dia Nacional de Combate às Drogas, a carga foi transportada em sete carretas procedentes de Campo Grande (MS) e uma de São Paulo. É a maior parte das 188,2 toneladas apreendidas nos últimos 12 meses pela Polícia Federal em todo o país. O restante ainda depende de autorização judicial para sofrer incineração.
Das 140,2 toneladas incineradas, 139 eram de maconha e 1,2, de cocaína. Havia ainda pequena quantidade de haxixe, LSD e frascos de lança-perfume. A maior parte da maconha, inclusive a que seria comercializada pelo grupo de Fernandinho Beira-Mar, é proveniente do Paraguai, principalmente da região de Capitán Bado, ainda de acordo com o delegado Gilberto Cezar.

Guinness
A operação foi apontada pela Polícia Federal como a maior incineração de drogas prontas para consumo já realizada no mundo. A PF pediu o registro no "Guinness Book" (livro dos recordes).
O diretor-geral da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, afirmou que a operação de incineração da droga na Cosipa custou R$ 100 mil, usados no transporte da carga e na alimentação dos 300 policiais envolvidos no trabalho.
Segundo ele, se a queima ocorresse no Mato Grosso do Sul, poderia levar de 20 a 30 dias, seria mais cara e provocaria danos ambientais porque o Estado não dispõe de equipamentos adequados para esse tipo de operação.












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