DA REPORTAGEM LOCAL

Numa busca realizada anteontem no apartamento onde Carla e a mãe -a também advogada Liliana Prinzivalli- vivem juntas, no Brooklin (zona sul de São Paulo), a polícia apreendeu quatro armas -dois revólveres calibre 38, que tinham documentação; e uma pistola e uma espingarda, ambas irregulares.
Por conta da posse da pistola e da espingarda, que não tinham documentação em ordem, Liliana foi detida. Segundo disse à polícia, as armas foram herdadas do pai, Luigi Prinzivalli, morto em 2002.
Levada para o DHPP, Liliana foi autuada, pagou fiança de R$ 800 e liberada às 5h de ontem. Na busca pelo apartamento, também foram apreendidas dezenas de roupas de Carla e o computador da acusada.
Hoje, investigadores irão novamente ao prédio onde Carla vive. Eles farão uma simulação da entrada dela em um dos elevadores do local, pois foi ali que a acusada foi filmada chegando exatamente às 21h06, na noite do crime. Carla vestia roupas escuras -por cima de uma camiseta clara- e carregava sacolas e uma bolsa. Com o teste, o DHPP quer descobrir se ela entregou ou não as roupas certas para a perícia, que busca resquícios de pólvora e sangue nas peças. (AC e KT)


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