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Avô materno diz estar satisfeito com decisão
Vestindo uma camiseta com a foto de Isabella, José, pai de Ana Carolina Oliveira, afirmou que tirou um peso das costas
Mãe de Isabella ficou em seu apartamento durante a sentença e, bastante emocionada, só conseguiu adormecer após as 6h
DA FOLHA ONLINE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
O avô materno de Isabella
Nardoni afirmou na manhã de
ontem que está satisfeito com a
condenação do casal Alexandre
Nardoni e Ana Carolina Jatobá,
pai e madrasta da criança.
Segundo José Oliveira, que
vestia uma camiseta com a foto
da neta ao sair do prédio onde
mora, na manhã, a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, ficou bastante emocionada e agitada após a divulgação da sentença do casal e ficou a madrugada acordada, dormindo apenas depois das 6h.
"Esperei dois anos por isso.
Tirei um peso das costas", afirmou o avô, que acompanhou o
resultado do julgamento no Fórum de Santana. Os avós maternos e dois tios de Isabella ficaram de mãos dadas durante a
leitura da sentença.
A mãe de Isabella não estava
no fórum, mas, após a condenação, apareceu na sacada do
apartamento onde mora na Vila Maria (zona norte) por alguns instantes. Ela foi aplaudida por vizinhos que acompanhavam o fim do caso e até pelos jornalistas.
Ana Carolina Oliveira não
desceu nem sequer para pegar
flores que lhe mandaram na
noite de sexta e ontem pela manhã. Segundo a família, ela
acordou por volta das 12h.
Durante o júri, ela ficou retida a pedido da defesa dos réus, e
foi liberada após ter diagnóstico de estado agudo de estresse.
Glória Perez
A novelista Glória Perez festejou em seu twitter a condenação do casal Alexandre Nardoni
e Ana Carolina Jatobá pelo assassinato em março de 2008 da
menina Isabella, filha de Nardoni e enteada de Jatobá. "A
justiça foi feita!", escreveu.
A novelista, que acompanhou o julgamento desde terça-feira, no plenário do Fórum de
Santana, classificou a sentença
de "dura e belíssima" e destacou o trabalho do juiz Maurício
Fossen, que "sublinhou a crueldade e a frieza do casal". Para a
autora, o promotor Francisco
Cembranelli foi "brilhante!"
Glória Perez creditou à campanha movida por ela, em 1993,
a mudança na legislação que
permitiu enquadrar homicídio
qualificado como crime hediondo, resultando em penas
mais longas impostas à Nardoni e Jatobá.
Após sua filha, a atriz Daniella Perez, ter sido assassinada
em dezembro de 1992 pelo
ator-e par romântico da novela "De Corpo e Alma"- Guilherme de Pádua e pela então
mulher deste, Paula Thomaz, a
autora coletou 1,3 milhão de assinaturas, o que resultou numa
emenda popular para alterar a
lei vigente à época.
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