|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para associação, números devem ser relativizados
DA SUCURSAL DO RIO
Adalberto Febeliano, vice-presidente-executivo da Associação
Brasileira de Aviação Geral
(Abag), disse haver mais acidentes com vôos particulares porque
o número de aeronaves privadas é
bem superior à da aviação comercial, que faz os vôos regulares.
"Os números são bem relativos.
Hoje, no Brasil, temos cerca de 14
mil aeronaves fazendo vôo privado, na aviação comercial há 400.
O número de aeroportos privados
é de 2.100, e da aviação comercial
é de 110."
O Departamento de Aviação Civil (DAC) tem outros números:
6.018 aeronaves para vôos privados e 446 para regulares. A diferença, segundo o órgão, é que a
Abag considera privadas as aeronaves de empresas agrícolas, de
instrução e de táxi aéreo. Para o
DAC, são só as usadas sem objetivos comerciais.
Febeliano disse que as condições desfavoráveis de operação de
vôos privados, como pousar em
pistas em fazendas (com estrutura menor), influem nos dados.
Orlando Rodrigues Rafael, diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, cita também o treinamento inferior
na aviação particular, o tempo de
experiência, a jornada de trabalho
extensa e uma manutenção mais
fraca.
(MHM)
Texto Anterior: Aviação: Vôo particular causa 42% dos acidentes Próximo Texto: Rio: Fonte de radioatividade é furtada durante saque a fábrica de lingerie Índice
|