São Paulo, quarta-feira, 28 de abril de 2004

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Para associação, números devem ser relativizados

DA SUCURSAL DO RIO

Adalberto Febeliano, vice-presidente-executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), disse haver mais acidentes com vôos particulares porque o número de aeronaves privadas é bem superior à da aviação comercial, que faz os vôos regulares.
"Os números são bem relativos. Hoje, no Brasil, temos cerca de 14 mil aeronaves fazendo vôo privado, na aviação comercial há 400. O número de aeroportos privados é de 2.100, e da aviação comercial é de 110."
O Departamento de Aviação Civil (DAC) tem outros números: 6.018 aeronaves para vôos privados e 446 para regulares. A diferença, segundo o órgão, é que a Abag considera privadas as aeronaves de empresas agrícolas, de instrução e de táxi aéreo. Para o DAC, são só as usadas sem objetivos comerciais.
Febeliano disse que as condições desfavoráveis de operação de vôos privados, como pousar em pistas em fazendas (com estrutura menor), influem nos dados.
Orlando Rodrigues Rafael, diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, cita também o treinamento inferior na aviação particular, o tempo de experiência, a jornada de trabalho extensa e uma manutenção mais fraca. (MHM)


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