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RESSACA DE OUTONO
Santos e Ilhabela tiveram problemas
Municípios do litoral de São Paulo voltam a enfrentar ondas fortes
MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Os efeitos da ressaca que atingiu
anteontem o litoral de São Paulo
puderam ser sentidos na madrugada de ontem na Ponta da Praia,
em Santos. Mas, dessa vez, as ondas não atingiram os três metros
de altura, como no dia anterior.
Novos trechos da avenida da
praia e da calçada, que já estavam
comprometidos desde terça-feira,
acabaram cedendo.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Santos, Luiz Marcos
Albino, o sentido do vento durante o dia é do continente para o
mar. Durante a noite ele muda de
direção, o que provoca uma agitação marítima maior. "Algumas
estruturas que já estavam abaladas acabaram ruindo", disse.
A Secretaria de Obras e Serviços
Públicos de Santos já elaborou
um plano de recuperação dos trechos comprometidos.
O vice-prefeito e secretário da
pasta, Antonio Carlos Silva Gonçalves, afirmou que o prazo para o
término das obras deverá variar
de acordo com a maré.
"Imagino que a avenida deverá
ficar interditada [ao menos] entre
15 e 20 dias", afirmou Gonçalves.
Litoral norte
A ressaca deixou inacessível,
por cerca de duas horas, o centro
de Ilhabela (217 km de São Paulo),
na parte norte do Estado. De acordo com a prefeitura, a ressaca deixou o mar cerca de 1,5 m acima do
nível normal e causou dois pontos
de alagamento nas avenidas São
João e Dois Coqueiros, as únicas
vias de acesso ao centro da cidade.
Nos trechos alagados, a água superou um metro de altura.
Colaborou FÁBIO AMATO, da Agência
Folha, em São José dos Campos
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