São Paulo, terça-feira, 28 de abril de 2009

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Audiência do plano de metas discute hoje saúde e educação

A reunião temática de ontem atraiu 44 pessoas, a maioria funcionários da prefeitura; poucos detalhes foram apresentados

Participantes reivindicaram mais transparência e a definição de prazos para o cumprimento das metas que foram apresentadas


DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo realiza hoje a segunda audiência pública temática sobre o seu plano de metas, conjunto de obras e ações previstas para serem realizadas até o final da gestão Gilberto Kassab (DEM).
A partir das 19h, serão apresentadas as metas de três eixos: Cidade de Direitos -que envolve educação, assistência social, saúde e habitação-, Cidade Sustentável -transporte, ambiente e infraestrutura- e Cidade Inclusiva, sobre segurança, habitação e desenvolvimento urbano. A audiência será realizada na Umapaz, no parque Ibirapuera (zona sul).
Batizado de Agenda 2012, o plano geral já foi apresentado em audiências públicas em 29 das 31 subprefeituras.
A audiência pública temática de ontem, na Subprefeitura de Pinheiros (zona oeste), transformou-se em palco para a reivindicação de mais transparência por parte do prefeitura e de um indicativo de prazo para as metas apresentadas no plano.
Sobre os pontos específicos -ontem seriam discutidos três eixos: Cidade Criativa, Cidade de Oportunidades e Cidade Eficiente-, quase nenhum detalhamento foi apresentado. Registraram presença no evento 44 pessoas, boa parte funcionários da prefeitura.
Entre as pessoas que cobraram mais transparência está o secretário-executivo da ONG Movimento Nossa São Paulo, Oded Grajew, que pediu o cumprimento de uma lei que prevê a disponibilização de informações sobre a qualidade dos serviços públicos.
De acordo com essa lei, seria possível saber a demora da fila de espera na saúde.
Dois conselheiros municipais da saúde, João Pedro Rosin, 49, e Clovis Feliciano Soares, 51, pediram a disponibilização dos contratos entre o município e as entidades gerenciadoras de unidades de saúde. "Não sabemos, por exemplo, se eles são obrigados a colocar médicos quando há falta deles", disse Soares.
O secretário do Planejamento, Manuelito Pereira Magalhães Jr., que conduziu a reunião de ontem, disse que é um fato normal a abordagem em audiências públicas de assuntos alheios ao tema proposto.
Sobre prazos, ele disse que não é o momento para essa definição -que ocorrerá com o passar do tempo.


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