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Audiência do plano de metas discute hoje saúde e educação
A reunião temática de ontem atraiu 44 pessoas, a maioria funcionários da prefeitura; poucos detalhes foram apresentados
Participantes reivindicaram mais transparência e a definição de prazos para o cumprimento das metas que foram apresentadas
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo
realiza hoje a segunda audiência pública temática sobre o seu
plano de metas, conjunto de
obras e ações previstas para serem realizadas até o final da
gestão Gilberto Kassab (DEM).
A partir das 19h, serão apresentadas as metas de três eixos:
Cidade de Direitos -que envolve educação, assistência social,
saúde e habitação-, Cidade
Sustentável -transporte, ambiente e infraestrutura- e Cidade Inclusiva, sobre segurança, habitação e desenvolvimento urbano. A audiência será realizada na Umapaz, no parque
Ibirapuera (zona sul).
Batizado de Agenda 2012, o
plano geral já foi apresentado
em audiências públicas em 29
das 31 subprefeituras.
A audiência pública temática
de ontem, na Subprefeitura de
Pinheiros (zona oeste), transformou-se em palco para a reivindicação de mais transparência por parte do prefeitura e de
um indicativo de prazo para as
metas apresentadas no plano.
Sobre os pontos específicos
-ontem seriam discutidos três
eixos: Cidade Criativa, Cidade
de Oportunidades e Cidade Eficiente-, quase nenhum detalhamento foi apresentado. Registraram presença no evento
44 pessoas, boa parte funcionários da prefeitura.
Entre as pessoas que cobraram mais transparência está o
secretário-executivo da ONG
Movimento Nossa São Paulo,
Oded Grajew, que pediu o cumprimento de uma lei que prevê
a disponibilização de informações sobre a qualidade dos serviços públicos.
De acordo com essa lei, seria
possível saber a demora da fila
de espera na saúde.
Dois conselheiros municipais da saúde, João Pedro Rosin, 49, e Clovis Feliciano Soares, 51, pediram a disponibilização dos contratos entre o município e as entidades gerenciadoras de unidades de saúde.
"Não sabemos, por exemplo, se
eles são obrigados a colocar
médicos quando há falta deles",
disse Soares.
O secretário do Planejamento, Manuelito Pereira Magalhães Jr., que conduziu a reunião de ontem, disse que é um
fato normal a abordagem em
audiências públicas de assuntos alheios ao tema proposto.
Sobre prazos, ele disse que
não é o momento para essa definição -que ocorrerá com o
passar do tempo.
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