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Servidores e Estado chegam a impasse em SP
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Paralisados desde o dia 10, os
servidores da Saúde de São Paulo
chegaram a um impasse na negociação com o Estado. O governo
divulgará o balanço do quadrimestre, que determina se haverá
verba para reajuste, só na terça-feira, algumas horas depois da assembléia dos servidores em que
será decidido o futuro da greve.
A audiência pública que irá divulgar os gastos e receitas do governo estava marcada para ontem. Mas, como foi o último dia
para a entrega de emendas da
LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o presidente da comissão
de finanças e orçamento, deputado Luiz Gonzaga (PSDB), adiou a
audiência para terça, às 14h30. A
reunião de servidores será às 10h.
Segundo o diretor do Sindicato
dos Trabalhadores Públicos da
Saúde do Estado de São Paulo
(SindSaúde-SP), Ângelo Agostini
Júnior, o adiamento da audiência
força os servidores a continuar a
greve por tempo indeterminado.
Agostini afirmou que tentará
negociar antes da divulgação pública do balanço das contas do governo para que tenha alguma proposta aos servidores na assembléia de terça. Caso contrário, a
greve continua.
A assessoria do governo do Estado disse que o reajuste salarial
só será discutido depois do final
deste mês e qualquer proposta só
será feita se a greve for interrompida para negociação.
De acordo com a secretaria de
Estado da Saúde, são 1.038 os servidores paralisados, em 20 unidades. O cálculo é baseado no número de funcionários que não assinaram o ponto ontem.
Para o SindSaúde, são cerca de
38 mil servidores em greve. O sindicato soma todos os servidores
de hospitais com atendimento
prejudicado.
(PATRÍCIA PEREIRA)
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