São Paulo, domingo, 28 de junho de 2009 |
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"Poderia ser bem mais feliz", diz nadadora
Joanna Maranhão diz que é preciso levar em conta que vítima de pedofilia só consegue relatar o crime após atingir a maturidade DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Aos 20 anos, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão
revelou ter sido sexualmente
abusada aos nove por um técnico. Ele negou a acusação e acionou a Justiça contra Joanna
por difamação. A nadadora, ela
mesma, não pôde entrar na
Justiça, porque legalmente havia perdido o direito de processar o técnico.
Aos 22, diz que, se hoje pudesse, entraria na Justiça para
ter a "mínima sensação de dever cumprido". "Eu poderia ser
muito mais feliz se não tivesse
passado por isso."
Ela respondeu às perguntas
da Folha por e-mail de Paris,
onde competiria. FOLHA - O que aconteceu quando
você tinha nove anos? FOLHA - Você contou para seus
pais nesse momento? FOLHA - O que te motivou a levantar o assunto tão depois? FOLHA - O que você sente? FOLHA - Como você acha que o projeto da CPI da Pedofilia pode ajudar
pessoas que passaram pelo mesmo
que você? FOLHA - Entrar na Justiça teria qual
significado para você? |
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