São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Turistas são surpreendidos pela medida

DA AGÊNCIA FOLHA

Eram 10h em Florianópolis quando o guia anunciou aos passageiros do barco: "Hoje não poderemos visitar as fortalezas. Elas estão fechadas por motivo desconhecido". "Foi constrangedor. O barco já havia saído quando recebemos um telefonema", afirma Gianine Félix, da Scuna Sul, uma das empresas que realizam o passeio aos locais históricos.
Pegas de surpresa pelo fechamento das fortalezas -principal ponto turístico da viagem de escuna-, as empresas já trabalham com a possibilidade de queda na procura pelos passeios e de um possível corte de pessoal.
Segundo Félix, haverá decréscimo de viagens, especialmente nas escolares.
"Continuamos vendendo os passeios, mas avisando as pessoas. O problema é que toda a divulgação era em cima das fortalezas. Nossa indignação maior é pelo fato de ninguém ter avisado."
A Scuna Sul, a maior da capital, possui sete embarcações. A capacidade varia de 80 a 200 passageiros. Para fazer o trajeto, cobra R$ 30 por pessoa; na temporada, o valor chega a R$ 35.
O professor Golias Silva afirma que o valor contribuiu para uma queda na visitação e diz que as empresas terão de baixar o custo da viagem, se quiserem cooperar contribuir com a reabertura das fortificações.
Félix não descarta uma diminuição, mas diz que os gastos com a manutenção dos barcos e até com a compra de coletes salva-vidas justificam o preço. (TR)


Texto Anterior: História trancada: Sem verba e funcionários, fortalezas fecham
Próximo Texto: Patrimônio: Igreja da Consolação terá 60% do revestimento da fachada trocado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.