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Turistas são surpreendidos pela medida
DA AGÊNCIA FOLHA
Eram 10h em Florianópolis quando o guia anunciou
aos passageiros do barco:
"Hoje não poderemos visitar
as fortalezas. Elas estão fechadas por motivo desconhecido". "Foi constrangedor. O barco já havia saído
quando recebemos um telefonema", afirma Gianine Félix, da Scuna Sul, uma das
empresas que realizam o
passeio aos locais históricos.
Pegas de surpresa pelo fechamento das fortalezas
-principal ponto turístico
da viagem de escuna-, as
empresas já trabalham com
a possibilidade de queda na
procura pelos passeios e de
um possível corte de pessoal.
Segundo Félix, haverá decréscimo de viagens, especialmente nas escolares.
"Continuamos vendendo
os passeios, mas avisando as
pessoas. O problema é que
toda a divulgação era em cima das fortalezas. Nossa indignação maior é pelo fato
de ninguém ter avisado."
A Scuna Sul, a maior da capital, possui sete embarcações. A capacidade varia de
80 a 200 passageiros. Para fazer o trajeto, cobra R$ 30 por
pessoa; na temporada, o valor chega a R$ 35.
O professor Golias Silva
afirma que o valor contribuiu para uma queda na visitação e diz que as empresas
terão de baixar o custo da
viagem, se quiserem cooperar contribuir com a reabertura das fortificações.
Félix não descarta uma diminuição, mas diz que os
gastos com a manutenção
dos barcos e até com a compra de coletes salva-vidas
justificam o preço.
(TR)
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