DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Procurada pela Folha para falar sobre o relatório do TCU, a assessoria de imprensa da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), estatal ligada ao governo federal, não se defendeu da acusação de supostas irregularidades na obra em Guarulhos.
A assessoria afirmou somente que irá apresentar as justificativas ao TCU (Tribunal de Contas da União) somente nesta semana, mas não detalhou qual seria o teor da defesa no processo.

Empreiteira
O advogado da Serveng-Civilsan no caso, Henrique Lelis Vieira dos Santos, declarou à Folha que a empresa obteve uma liminar (decisão provisória) em agosto de 2004, concedida pela 3ª Vara Federal de São Paulo, que permitia que a empreiteira participasse normalmente do processo licitatório aberto pela Infraero.
Segundo Santos, a decisão confirma que, na época da licitação, a Serveng-Civilsan estava em condições de ser habilitada a concorrer.
O advogado afirmou ainda que o relator do processo no TCU, Lincoln Magalhães da Rocha, foi "levado ao erro" ao considerar a informação apresentada pela auditoria do próprio tribunal.
Para o TCU, a empresa não poderia estar na licitação.


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