São Paulo, domingo, 28 de setembro de 2008

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Italiano vem para vender roupas e vira gerente

DA REPORTAGEM LOCAL

A vida era agitada entre Paris e Milão para esse italiano de forte sotaque, enquanto ele trabalhava com exportação de roupas de grife européias para países emergentes como o Brasil. "Até que me vi no outro lado da moeda", ironiza Felippo Ferrantelli, 30. Há dois anos, ele se viu tentado a inverter o jogo -passou a importar as mesmas marcas que antes vendia, vindo morar em São Paulo.
"Como vivi sempre perto da praia, quis, a princípio, viver no Rio", diz. "Mas, por uma questão de trabalho acabou tendo que ser mesmo São Paulo."
Foi numa noite, após o jantar no La Brasserie Erick Jacquin, que ele foi elogiar a comida do dono (em francês).
"Em meia hora de conversa ele perguntou se eu procurava emprego e me convidou para ser gerente."
Claro, Ferrantelli é formado em hotelaria e, por sete anos, trabalhou no hotel Negresco, em Nice, na França; além de falar cinco línguas (com direito até a um pouco de russo). Ele só não esperava que fosse tão rápido mudar de novo de ramo.
Casado com uma professora francesa (de francês), ele constrói sua nova casa na Granja Julieta, bairro nobre na zona sul paulistana. E não pensa mais em deixar a cidade sem praia.


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