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Citada pela 1ª vez em 1950, zona erógena é controversa
DA REPORTAGEM LOCAL
O nome ponto G surgiu em homenagem ao médico alemão Ernst Gräfenberg. Em 1950, ele publicou um livro que descrevia a existência de uma zona erógena na parede vaginal.
Três décadas depois, a comunidade científica voltou a discutir os estudos e deram o nome à região de "ponto de Gräfenberg" ou ponto G.
Segundo Gräfenberg, trata-se de uma zona erógena que quando bem estimulada leva as mulheres a orgasmos intensos.
Na comunidade científica, a existência do ponto é controversa. Os que acreditam dizem que a zona está numa área da vagina muito sensível, localizada na parede anterior, cerca de 2 cm a 5 cm de sua entrada.
A psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade da USP, diz que todos os órgãos têm um ponto de convergência de nervos. Na vagina, seria o ponto G. "Mas não se pensa mais em ponto fixo. Varia para cada pessoa."
Outra teoria, defendida pelo ginecologista Theo Lerner, é que a zona erógena seria a região interna e externa do clitóris. Para o sexólogo Amaury Mendes Júnior, "sexo não é onde se toca, mas como se toca. A mulher deve se permitir se tocar e ter prazer com aquele homem ou com aquela mulher."
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