UOL


São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Em nota, prefeitura lamenta caso

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal do Governo divulgou uma nota à imprensa ontem na qual a prefeitura lamenta o ocorrido e informa que "apura os fatos".
O coordenador da Juventude da Prefeitura de São Paulo, Alexandre Youssef, disse que via com "surpresa" as declarações do tenente-coronel Pércio Cordeiro, comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar, que afirmou à Folha que pretende pedir ao Ministério Público Estadual que adote medidas para proibir a realização da Parada AME São Paulo no mesmo local, em outros anos.
"É uma surpresa porque em todos os eventos que fazemos na cidade há uma negociação intensa com a Polícia Militar para adequação do efetivo à atividade."
Youssef afirmou que, no caso da festa de domingo, esse procedimento também aconteceu. "Informamos que haveria uma expectativa de 150 mil pessoas." Ele também disse que havia fiscalização da prefeitura para proibir a ação de ambulantes irregulares.
À tarde, antes das declarações do tenente-coronel, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal do Governo informara que não haveria proibição a novos eventos como o AME São Paulo porque "não houve tumulto nem confusão generalizada".
De acordo com a nota, "para essa atividade foram acionados cem seguranças contratados, 130 policiais militares [o tenente-coronel Pércio Cordeiro informou que foram 160] e cem guardas municipais". A assessoria também afirmou que "o policiamento no Ibirapuera normalmente conta com cerca de 40 guardas municipais, trabalhando em turnos".
"No evento deste domingo, além do reforço na segurança, houve apoio de oito postos de atendimento médico. A atenção ao trânsito foi realizada com um carro da CET [Companhia de Engenharia de Tráfego] em cada esquina da localidade."
A nota informa, ainda, que "a Guarda Civil redobrou a atenção ao lago do parque. Alguns jovens chegaram a entrar no lago, durante o evento, mas a guarda prontamente solicitou que saíssem e não houve incidentes até o término da atividade e dispersão".
O coordenador do AME São Paulo, André Barcinski, também lamentou a morte do estudante, mas reafirmou que durante o evento não houve problemas. (CG)


Texto Anterior: Rave de rua: Após morte de jovem, PM quer fim de festa
Próximo Texto: Rave é proibida em Santa Catarina
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.