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Em nota, prefeitura lamenta caso
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal do Governo
divulgou uma nota à imprensa
ontem na qual a prefeitura lamenta o ocorrido e informa que "apura os fatos".
O coordenador da Juventude da
Prefeitura de São Paulo, Alexandre Youssef, disse que via com
"surpresa" as declarações do tenente-coronel Pércio Cordeiro,
comandante do 12º Batalhão da
Polícia Militar, que afirmou à Folha que pretende pedir ao Ministério Público Estadual que adote
medidas para proibir a realização
da Parada AME São Paulo no
mesmo local, em outros anos.
"É uma surpresa porque em todos os eventos que fazemos na cidade há uma negociação intensa
com a Polícia Militar para adequação do efetivo à atividade."
Youssef afirmou que, no caso da
festa de domingo, esse procedimento também aconteceu. "Informamos que haveria uma expectativa de 150 mil pessoas." Ele
também disse que havia fiscalização da prefeitura para proibir a
ação de ambulantes irregulares.
À tarde, antes das declarações
do tenente-coronel, a assessoria
de imprensa da Secretaria Municipal do Governo informara que
não haveria proibição a novos
eventos como o AME São Paulo
porque "não houve tumulto nem
confusão generalizada".
De acordo com a nota, "para essa atividade foram acionados cem
seguranças contratados, 130 policiais militares [o tenente-coronel
Pércio Cordeiro informou que foram 160] e cem guardas municipais". A assessoria também afirmou que "o policiamento no Ibirapuera normalmente conta com
cerca de 40 guardas municipais,
trabalhando em turnos".
"No evento deste domingo,
além do reforço na segurança,
houve apoio de oito postos de
atendimento médico. A atenção
ao trânsito foi realizada com um
carro da CET [Companhia de Engenharia de Tráfego] em cada esquina da localidade."
A nota informa, ainda, que "a
Guarda Civil redobrou a atenção
ao lago do parque. Alguns jovens
chegaram a entrar no lago, durante o evento, mas a guarda prontamente solicitou que saíssem e não
houve incidentes até o término da
atividade e dispersão".
O coordenador do AME São
Paulo, André Barcinski, também
lamentou a morte do estudante,
mas reafirmou que durante o
evento não houve problemas.
(CG)
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