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Maioria pára tratamento por causa do custo
DA REPORTAGEM LOCAL
Com educação e recursos
financeiros, os diabéticos podem levar hoje uma vida
muito perto do normal. Mas
as pesquisas mostram que
até 87% deles não fazem o
tratamento adequado em razão do custo do tratamento.
O que não faltam são novidades no setor, que movimenta por ano perto de US$
20 bilhões. Das insulinas de
última geração às bombas de
infusão colocadas sob a pele,
que liberam insulina continuadamente no organismo,
como um pâncreas artificial.
As bombas têm também
um monitor de glicemia que
sugere a quantidade de hormônio a ser injetada. Ele diz
ainda a quantidade segura de
carboidratos que o paciente
tem de consumir.
A grande vedete que deve
chegar ao Brasil no primeiro
semestre de 2007 é a insulina inalável. Voltada para o
tratamento do diabetes tipos
1 e 2, o produto (Exubera) é
de ação rápida e substitui as
três injeções, em média, que
os diabéticos tomam antes
das refeições. Eles continuam usando a injeção de insulina de longa duração.
Porém, os preços das novidades são proibitivos para a
maioria da população diabética brasileira. Uma bomba
de infusão custa, por exemplo, entre R$ 6.000 e R$ 12
mil. Ainda não está definido
o valor da nova insulina no
Brasil, mas, na Europa, custa
cerca de US$ 5 por dia, dependendo da dosagem. Outras facilidades, como as canetas usadas na aplicação do
hormônio, substituindo as
desagradáveis injeções, não
ficam por menos: custam entre R$ 175 e R$ 300. Há ainda
drogas que agem quando o
açúcar do sangue se eleva, o
que evita a hipoglicemia.
(CC)
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