São Paulo, sábado, 28 de outubro de 2006

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Maioria pára tratamento por causa do custo

DA REPORTAGEM LOCAL

Com educação e recursos financeiros, os diabéticos podem levar hoje uma vida muito perto do normal. Mas as pesquisas mostram que até 87% deles não fazem o tratamento adequado em razão do custo do tratamento.
O que não faltam são novidades no setor, que movimenta por ano perto de US$ 20 bilhões. Das insulinas de última geração às bombas de infusão colocadas sob a pele, que liberam insulina continuadamente no organismo, como um pâncreas artificial.
As bombas têm também um monitor de glicemia que sugere a quantidade de hormônio a ser injetada. Ele diz ainda a quantidade segura de carboidratos que o paciente tem de consumir.
A grande vedete que deve chegar ao Brasil no primeiro semestre de 2007 é a insulina inalável. Voltada para o tratamento do diabetes tipos 1 e 2, o produto (Exubera) é de ação rápida e substitui as três injeções, em média, que os diabéticos tomam antes das refeições. Eles continuam usando a injeção de insulina de longa duração.
Porém, os preços das novidades são proibitivos para a maioria da população diabética brasileira. Uma bomba de infusão custa, por exemplo, entre R$ 6.000 e R$ 12 mil. Ainda não está definido o valor da nova insulina no Brasil, mas, na Europa, custa cerca de US$ 5 por dia, dependendo da dosagem. Outras facilidades, como as canetas usadas na aplicação do hormônio, substituindo as desagradáveis injeções, não ficam por menos: custam entre R$ 175 e R$ 300. Há ainda drogas que agem quando o açúcar do sangue se eleva, o que evita a hipoglicemia. (CC)


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