São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2004

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MODELO DE ESTUDANTE

"É bem diferente do que eu imaginava", afirma Monique, 17

Primeira visita à USP supreende

DA REPORTAGEM LOCAL

O sorriso que a modelo Monique Pujiz, 17, esboça ao entrar no prédio da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), na USP, expõe uma mistura de deslumbramento e curiosidade.
Entusiasmada com as instalações, a vestibulanda começa a se inteirar de uma realidade que almeja pertencer a partir do próximo ano. Mas tudo vai depender do desempenho que tiver na prova de hoje da Fuvest.
Durante a visita a convite da Folha, Monique revela que se sente mais empolgada para fazer o exame. Antes, via o ingresso no curso de arquitetura da USP um pouco distante.
A mudança, de acordo com ela, ocorreu devido ao ambiente da faculdade. "É bem diferente do que eu imaginava", diz a estudante ao reparar nas amplas salas de aula da FAU, na descontração dos alunos e nos projetos à mostra. "Achava que as salas eram fechadas e que cada aluno ficava com uma prancheta."
No entanto, para fazer parte desse ambiente, ela irá competir com outros 2.195 candidatos às 150 vagas para a graduação.
Por ter de dividir aulas do colégio e do cursinho com a carreira de modelo, Monique não teve tanto tempo para se preparar. Mas isso não é motivo para intimidá-la. "Não estou me cobrando muito", afirma.
Desinibida, ela circula entre os aspirantes a arquitetos que, também ansiosos em saber o que ela faz ali, iniciam uma conversa. Solícitos, eles tentam ajudar a quebrar a tensão que precede os processos seletivos.
"Conheço gente que passou acertando só duas questões de física", diz uma estudante. "A prova de habilidades específicas [exame em que o candidato tem de realizar desenhos] não é tão difícil", completa uma outra.
Já pensando em fazer parte daquele grupo no próximo ano, Monique negocia o eventual trote. "Se passar, vou faltar nos primeiros dias. Quero escapar do trote", planeja a modelo.
O grupo, formado por alunos do primeiro ano, não vê a hora da chegada dos calouros e afirma: "Todo mundo tem de passar por isso".
No fim da visita, ela recebe, em uníssono, um boa sorte dos universitários. "Tomara que você passe." (AN)

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