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Laboratório afirma não ter registro de gravidez
Fabricante do Contracep diz ter atendido as exigências dos órgãos reguladores
DA REPORTAGEM LOCAL
A EMS Sigma Pharma afirmou ontem que, até o momento, não teve registro de nenhum
caso conclusivo de gravidez ou
ineficácia relacionada ao uso do
anticoncepcional injetável
Contracep e que todas as informações têm sido fornecidas aos
órgãos reguladores.
"A EMS possui testes que
atestam a qualidade do produto
e trabalha junto à Anvisa para
os esclarecimentos necessários", informou por e-mail ontem a assessoria de imprensa
da empresa.
O laboratório disse que, desde a primeira interdição dos
três lotes do produto pelo CVS
(Centro de Vigilância Sanitária), no início do mês de novembro, vem atendendo o público de forma individualizada,
por meio de telefones 0800, e
que vem agindo de acordo com
as exigências feitas pelos órgãos reguladores.
A EMS Sigma Pharma afirma
ainda que não foi informada
por nenhum órgão sobre possíveis alterações no prazo de suspensão da venda do produto,
válido pelo período de 30 dias
contados a partir de 12 de novembro, quando foi publicada
uma portaria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no "Diário Oficial" da
União com a determinação.
Anvisa
Já a agência informou que
uma investigação está sendo
realizada e poderá determinar
a renovação ou não do prazo de
suspensão de vendas do medicamento.
Os responsáveis pelas investigações não foram encontrados na tarde de ontem para fornecer outras informações.
O mesmo aconteceu no CVS,
procurado por meio da assessoria de imprensa da Secretaria
de Estado da Saúde.
O centro estava incumbido
de inspecionar o laboratório da
EMS em Hortolândia (105 km a
noroeste de São Paulo), de
acordo com a Anvisa.
Quando divulgou a interdição do medicamento, a Anvisa
informou em seu site que, até
aquele momento, não tinha recebido nenhuma notificação
sobre mulheres que tinham engravidado fazendo uso do Contracep injetável.
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