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Próximo do limite, ensino superior vive fusões e fechamento de escolas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os dados apresentados ontem mostram que o modelo
atual de ensino superior está
próximo do limite de crescimento. Houve até redução no
número de instituições (29 desapareceram; agora, são 2.252
no total), ainda que tenha ocorrido em 2008 pequeno aumento de ingressantes no sistema.
É a primeira vez desde 1997
que esse número recua. Para o
MEC, isso ocorreu por conta de
fusões e compras de escolas.
Pesquisadores afirmam que,
como o crescimento no número de alunos se desacelerou,
instituições mais frágeis não
conseguem sobreviver -segundo o censo, o ritmo de expansão diminui desde 2006.
"Havia uma grande demanda
por universidade. A expansão
ocorreu e atingiu certa estabilidade", afirmou Reynaldo Fernandes, do Inep. "Precisamos
aumentar o número de alunos
que saem do ensino médio e de
outras medidas, como [ampliação do] Fies", disse ele, referindo-se ao programa de financiamento estudantil do governo.
Fernandes afirma que o
Prouni, programa de bolsas para alunos pobres que impulsionou as matrículas em 2006,
não apresenta mais condições
de ampliar os ingressos na rede.
Ele admite que o país não deverá chegar à meta, presente no
Plano Educacional de Educação, de ter no ensino superior
30% dos jovens entre 18 e 24
anos até o final desta década.
Hoje, o índice está em 13,7%.
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