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Foco
No Rio, Porto da Pedra terá 400 japoneses em enredo sobre imigração
DA SUCURSAL DO RIO
Cerca de 400 japoneses
desfilarão na Unidos do Porto da Pedra, domingo, no
sambódromo carioca. Duzentos deles estarão numa
só ala, a que retrata a chegada dos imigrantes ao Brasil.
Mas haverá japoneses até na
bateria -20.
Ao contrário do que a direção da escola de São Gonçalo
(região metropolitana do Rio
de Janeiro) imaginava, o
enredo "Cem anos de imigração japonesa - Tem pagode no Maru" não atraiu patrocinadores.
"A colônia japonesa no Rio
é humilde, com problemas
financeiros. Em São Paulo é
que há grandes empresários,
mas não conseguimos nenhum apoio. Eu não lamento
porque já me acostumei,
sempre fazemos Carnaval
sem patrocínio. E vamos ficar entre os seis primeiros",
anima-se o presidente da
agremiação, Uberlan Jorge
de Oliveira.
O embaixador japonês no
Brasil foi convidado para
desfilar e haverá um grupo
do Paraná, mas a grande
maioria dos participantes
mora no Rio.
Eles têm ido aos ensaios da
escola, como o que foi realizado anteontem, na rua, em
São Gonçalo.
Azakusa
O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Mario Borriello faz várias referências a
tradições japonesas e destaca Azakusa, distrito de Tóquio, capital japonesa, onde
são realizados desfiles de escolas de samba.
O presidente da Associação das Escolas de Samba de
Azakusa, Takashi Matsushige, está no Rio para participar do 3º Encontro Internacional de Samba e acompanhar de perto o desfile da
Porto da Pedra.
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