DA FOLHA RIBEIRÃO

O DER voltou a prometer ontem uma solução para a "curva da morte", em Rifaina. Desde um acidente que matou 20 pessoas em 2002, o local é alvo de reclamações de administradores das cidades que ficam na região da rodovia Candido Portinari.
A estrada, que liga Ribeirão a Rifaina, é duplicada até Franca. Apesar dos pedidos para a duplicação chegar também a Rifaina, até agora o governo não apresentou projetos para a estrada.
Em agosto, os prefeitos do Comam (Consórcio dos Municípios da Alta Mogiana) se reuniram com o secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce, para discutir a "curva da morte", mas os resultados não foram satisfatórios, segundo o presidente do consórcio e prefeito de Batatais, José Luis Romagnoli (PTB). "Eles estão cansados de saber que a curva é assassina, mas nem [mesmo um] projeto saiu do papel."
Segundo o DER, um estudo indicará o que deve ser feito. Após a conclusão, diz o órgão, uma empresa será contratada -até o fim de junho- para fazer o projeto e dar o preço da obra. Não há prazo para ela ser iniciada.
O DER afirma que o trecho está bem sinalizado e que a velocidade máxima (50 km/ h) é baixa, em razão da segurança. O mais grave acidente no trecho foi em 2002 -20 pessoas morreram e outras 22 se feriram.
Um ônibus com universitários perdeu os freios e caiu numa ribanceira de 25 metros. As vítimas eram de Sacramento (Minas Gerais).


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